O Futuro das Águas: um chamado à ação sustentável rumo à COP30
O Seminário Internacional “Águas para o Futuro”, promovido pelo Instituto Espinhaço, debateu soluções sustentáveis para a gestão hídrica rumo à COP30.
Em preparação para a COP30, o Seminário Internacional “Águas para o Futuro”, promovido pelo Instituto Espinhaço, reafirmou a urgência de colocar a gestão da água no centro das agendas de sustentabilidade. O encontro reuniu autoridades, especialistas, organizações da sociedade civil e representantes de diferentes setores, promovendo um diálogo internacional sobre os desafios e soluções que envolvem esse recurso essencial à vida.
Entre os temas debatidos, ganhou destaque o uso consciente da água tratada e a busca por alternativas sustentáveis para a conservação hídrica. A proposta é ampliar a visão além dos compromissos globais, estimulando práticas concretas em escala local. Iniciativas como o reuso da água, a captação de águas pluviais, a irrigação eficiente e a adoção de tecnologias acessíveis a famílias, escolas e pequenos produtores são exemplos de caminhos possíveis para reduzir o desperdício e garantir segurança hídrica para todos.
A água, bem finito e vital, precisa ser tratada como prioridade absoluta. Cada litro preservado representa não apenas economia, mas também saúde, qualidade de vida e resiliência frente às mudanças climáticas. Programas de saneamento e educação ambiental, aliados à inovação tecnológica, mostram que é possível aliar conservação e desenvolvimento sustentável.
O seminário destacou ainda que o uso consciente não é responsabilidade exclusiva da população: governos, setor produtivo e sociedade civil devem atuar em parceria. Projetos-piloto em comunidades, investimentos em infraestrutura verde e fiscalização transparente são passos fundamentais para transformar discursos em resultados.
O fundador e presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira, falou sobre a importância do Seminário Internacional “Águas para o Futuro” e destacou que uma das estratégias do Instituto é a formação de redes colaborativas que, articulando o propósito de governança territorial, engajam com outras instituições e com o poder público para conseguir realizar mudanças nos territórios onde atua.
A COP30, que ocorrerá em Belém, será uma oportunidade histórica para que o Brasil apresente ao mundo soluções baseadas em práticas locais, mas de impacto global. O futuro das águas dependerá da capacidade coletiva de unir ciência, gestão pública, iniciativa privada e participação social em prol de um objetivo comum: garantir que esse recurso vital continue disponível para as próximas gerações.
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